A candidata do Unidos por Ponta Delgada à Câmara Municipal, Isabel Almeida Rodrigues, denunciou a “total ausência de política cultural na Covoada” e assumiu compromissos claros para inverter a situação, garantindo que a freguesia passará a estar no centro da vida cultural do concelho.

“Digam-me com sinceridade: quando foi a última vez que a Câmara Municipal trouxe à Covoada um concerto, uma peça de teatro, uma exposição ou uma atividade para os mais jovens? A resposta é fácil: não trouxe. Zero. Nada. Durante 30 anos, a cultura foi tratada como um privilégio das zonas centrais e a Covoada ficou de fora da agenda cultural do concelho. E isso é inaceitável”, afirmou.

Sublinhando que “a cultura não é um extra”, mas sim “identidade, memória, participação e desenvolvimento pessoal e coletivo”, Isabel Almeida Rodrigues comprometeu-se a descentralizar a política cultural de Ponta Delgada.

“Cada freguesia terá um plano cultural próprio, articulado com a Junta, com as escolas e com os artistas locais. Vamos criar circuitos culturais pelas freguesias, com eventos regulares que aproximem as pessoas da música, do teatro, da literatura e das artes plásticas. Vamos levar a cultura onde ela nunca chegou — e fazê-la com qualidade e com respeito por cada comunidade”, assegurou.

A candidata assumiu ainda um compromisso concreto com a Covoada: “Vamos construir um Pavilhão Multiusos, atrás da Junta de Freguesia, que sirva a população como espaço para eventos culturais, atividades comunitárias, desporto e convívio intergeracional. Este será um espaço para os jovens e para os mais velhos, para a música e para o debate, para a formação e para a celebração da vida comunitária”.

Isabel Almeida Rodrigues deixou também uma mensagem de valorização da candidata à Junta de Freguesia: “Com a Helena Pimentel, esta freguesia terá uma voz que defende, que exige e que propõe. A Covoada merece fazer parte da vida cultural do concelho com dignidade, com estrutura e com investimento”.

Para a candidata do Unidos por Ponta Delgada, é tempo de “virar a página a 30 anos de promessas por cumprir” e de “construir um concelho mais justo, mais equilibrado e mais próximo das pessoas”.